quinta-feira, 31 de março de 2011

SEMINARIO DO PPA PARA AS MULHERES

SPM fará seminário para debater políticas para as mulheres no PPA
Data: 31/03/2011
O anúncio foi feito pela ministra Iriny Lopes durante encontro com a Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB)

Em reunião com as representantes da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), nesta quarta-feira (30/3), a ministra Iriny Lopes da Secretaria de Políticas para as Mulheres, anunciou que a SPM fará um seminário sobre o Plano Plurianual (PPA) – que estabelece os recursos para projetos e programas de longa duração do governo. O PPA que será definido este ano vale para o período de 2012-2015.

A proposta do seminário foi sugerida pelas feministas e aceito pela ministra, pois vem de encontro com o que já vinha sendo pleiteado pelas organizações e movimentos sociais com quem Iriny Lopes dialogou ao longo do mês de março: Conselho Nacional de Mulheres Indígenas (CONAMI), Secretaria de Mulheres da Contag, Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e centrais sindicais. A ministra ressaltou que é central na consolidação das Políticas Públicas para as Mulheres participar do debate sobre o PPA, garantindo a inclusão dos projetos e programas. O seminário será realizado em abril em data ainda a ser definida.
Iriny Lopes recebeu as feministas por ocasião do Encontro Nacional que a entidade realiza de 30 a 2 de abril em Brasília. Dentre as pautas, o encontro debate a atuação da AMB frente ao governo da presidenta Dilma Rousseff e sua meta de erradicar a pobreza, o balanço dos 30 anos de luta feminista no Brasil e América Latina e a agenda de lutas, incluindo a atuação frente às políticas públicas, especialmente no debate do PPA e da III Conferência de Políticas para Mulheres.
As feministas apresentaram uma carta onde manifestam a importância do poder público em garantir os direitos das mulheres (individuais, coletivos e sociais), o enfrentamento à violência e a desigualdade racial, ao racismo, etnocentrismo e todas as formas de discriminação contra as mulheres negras e indígenas e a laicidade do Estado brasileiro. Elas manifestaram também, a preocupação com as metas do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres a ser concluído este ano.

Na carta, as feministas afirmam que a situação de pobreza em que vive a grande maioria de mulheres “resulta de inúmeras violações das nossas liberdades e direitos, bem como os obstáculos que são interpostos à nossa busca por autonomia, tanto no campo econômico quanto em relação ao nosso próprio corpo”. A Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB) faz parte do Conselho Nacional de Direitos das Mulheres (CNDM) e da Comissão Organizadora da III Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.

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